Andava com sapatos que não eram meus
Guiando o meu andar
Para longe de onde queria chegar
Deixava para trás uma caixa de sonhos
Sentindo-me estranho
Por mais que eu corra nunca ganho
Com os braços estendidos tentava tatear
Já que a escuridão não permitia enxergar
Enquanto a visão se adaptava à pouca luz
Avistei sua mão e supliquei: "me conduz"
Aos poucos fui acompanhando sem saber
Quem me levava
Mesmo assim meu coração confiava
Logo atravessamos toda aquela sombra
Pareci uma criança
Te vi e renasceu minha esperança
Resgatou-me da vida que não era minha
Agora nada se compara ao que eu tinha
Existe diferença entre gostar e amar
Seguirei sem medo aonde quer que vá
(Diego Fernandes)
Linda poesia, um belo gesto de carinho. Uma forma sensível e verdadeira de mostrar o quão feliz está com a pessoa que ama. Que os caminhos não sejam mais de escuridão e que seus passos sejam guiados para locais onde não exista medo ou dor. Parabéns pelo texto ;)
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