segunda-feira, 17 de maio de 2010

* SEGUNDO PLANO



Tão covardes me derrubaram
Sem que eu pudesse me defender
Do chão não posso mais me erguer
Os tendões eles multilaram

Se esse frio não me causasse dor
Talvez eu tentasse rastejar
A procura de algum lugar
Que me acolhesse com calor

A cada metro que a frente vou
Deixo um pedaço meu para trás
Agora já não conheço mais
Quanto de mim ainda restou

E nesse teatro sem fim
Somos todos atores
Vivemos amores e dores
As luzes já não miram em mim

(Diego Fernandes)

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