Proteje a face
Da chuva de vidro que cai
Sem cessar
Caminha e segue em frente
Dentro da neblina negra
Tão fria
Quando o corpo recusar
Obedecer suas ordens
Não se desespere
Somente espere o que virá
Sabe agora que é fraco
Trocou o carro pelos pés
Quer correr
Pediu as suas férias
E viajou sem destino
Quer viver
No mundo ninguém ouvirá
Seu grito seco e mudo
Descobriu que o futuro
Nunca esteve em suas mãos
(Diego Fernandes)
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