Recém nascidos embalados
Em caixas de papelão
Abandonados à morte
Ou à casas de adoção
Como os pequenos espartanos
Rejeitados ao nascer
Apenas mais um corpo
Que não merece crescer
Para onde foram os nossos valores
Vivemos em um mundo de horrores
Nas novelas e jornais de televisão
Natural ver morte, traição, corrupção
Imprevisíveis
Desprezíveis
Insensíveis
Invisíveis
Aos olhos cegos da lei
(Diego Fernandes)
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