quarta-feira, 17 de novembro de 2010

* CUME DO CIÚME



Quando a mente trabalha
Em função do vazio
Um pequeno riacho
Transforma-se em rio

O coração borbulha
Por algo que nem viu
Criando uma verdade
Que nunca existiu

Inundando aos poucos
Não tão distante dos loucos
Agora está
Vedando as janelas
Que se encontravam abertas
Para respirar

Mapeando cada passo
E qualquer olhar
Limitando os campos
Em que quer caminhar

As rochas estão rolando
Em direção onde está
Dê asas à sua razão
Não há muito o que pensar

Enfrente a fera
Que na saída te espera
Para não sair
Se não quer migalhas
Dê adeus às suas muralhas
Goste mais de si

(Diego Fernandes)

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