sexta-feira, 11 de junho de 2010

* LOBO EM PELE DE CORDEIRO



Aparência bem comum
Na multidão só mais um
Manipula com precisão
Finge qualquer emoção

Já tem a linha traçada
Para a sua caçada
Ouvindo as vozes da mente
Age silenciosamente

Sua frieza é intensa
O sangue a recompensa
Após o último olhar
Sente o corpo aliviar

Ser de ábito isolado
Esqueceu todo o passado
Encenando sua fera
Por aplausos não espera

Seu show é particular
Sem luzes a iluminar
Quando a cortina se fecha
Prepara sua nova peça

(Diego Fernandes)

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